quarta-feira, 13 de julho de 2011

Pontapé inicial




Desejo dos “grandes” times amadores, as vitórias nos jogos de finais de semana exige um time maduro o suficiente para ultrapassar barreiras técnicas, físicas e psicológicas.

Dificuldade que passa quem inicia uma nova empreitada no futebol. Com um grupo que nunca havia jogado junto, exceto cinco jogadores, o Cidade Luz acabou pagando o preço de um time ainda sem entrosamento e não foi páreo para o melhor futebol do Ferroviário de Armazém.

Não que o Ferroviário tenha tido uma atuação de gala, longe disso. Soube aproveitar as oportunidades que teve. Já o Cidade Luz procurou valorizar a posse de bola, armando triangulações ofensivas bastante interessantes – como as chamadas “pequenas sociedades”, muito comuns no Barcelona de Guardiola – e lançando mão de sua recente vocação ofensiva, o time de Ênio Martins foi, ao menos, atraente aos olhos do público. Nem que por alguns minutos. Prova disso foi o gol feito pelo “lateral” Matheus que foi anulado pelo árbitro em um impedimento duvidoso.

O Jogo: Ferroviário com postura bem ofensiva, no 3-4-1-2, com o ataque se mexendo muito em campo, abrindo espaços para quem vinha de trás; Cidade Luz retrancado no 4-4-2 prometido e cumprido por Ênio, tentava surpreender em contragolpes rápidos, quase sempre puxados por Chumbo e Gabi. Chegava ao ataque pela ponta direita com o atacante Vitor.

O placar final foi de 2x1 para o Ferroviário que imaginava que teria vida bem mais tranquila sobre o novo time da região. Menção ao primeiro gol do time do Cidade Luz feito pelo atacante Pexoko e também pelo primeiro cartão amarelo recebido por Chumbo.

No fim até que o Cidade Luz não se entregou. Já com a desvantagem no placar, o time se soltou mais, parecendo menos tenso. E, com as entradas de Guilherme e Raphael, passou a jogar mais pra frente, organizado, daí em diante, num 4-2-3-1 um tanto quanto inusitado , mas que assustou o Ferroviário nos minutos finais. Não passou disso.
Jogando pra frente nos minutos finais, o Cidade Luz confirma a nova identidade no futebol mundial: um time cada vez mais ofensivo. E forte. Um time que pode chegar longe.

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