sexta-feira, 22 de julho de 2011

Segundo Impacto

No chuvoso domingo de 17 de Julho de 2011, o Cidade Luz foi até a cidade de Jaguaruna enfrentar o Santa Cruz F.C no majestoso estádio Municipal. O gramado castigado pelas fortes chuvas que assolaram a região durante toda semana, não diminuiu o ímpeto da equipe, que foi para o jogo com 15 atletas, Carlos Alberto, Xande, Thiago, Júlio Guilherme, Victor, Ricardo, Pexoko, Felipe, Rapha, Vilson, Maurício, Dekinha, Gabriel e Chumbo.

O jogo: Empolgado pela boa estréia o treinador Ênio Martins, agora conhecendo melhor o elenco, começou a impor seu esquema de jogo, e o Cidade Luz F.C começou em um 3-5-2 muito ofensivo, e já nos primeiros minutos começou a levar perigo ao gol do Santa Cruz, com belas trocas de passes principalmente entre Gabriel, Maurício e Thiago, este inclusive foi quem abriu o placar com um belo chute da intermediária, sem chances para o goleiro da Cobra Coral.
Após o gol o ritmo não diminuiu e o time foi em busca de ampliar o placar, porém após diversas chances perdidas, em uma bobeada da zaga o Santa Cruz empatou e nos acréscimos da primeira etapa chegou a virada.

No intervalo o técnico Ênio Martins mudou o esquema, passando a um 4-4-2 e com as entradas de Xande, Felipe e Guilherme o time ganhou força ofensiva e foi em busca do empate. Porém o balde de água fria veio aos 20 minutos da etapa complementar, o jogador camisa 5 do Santa Cruz foi dar um chutão pra frente e o pique da bola enganou o goleiro Carlos Alberto que vinha fazendo uma partida fantástica e salvando o time de Tubarão.

Após o gol o time foi pra cima e em uma roubada de bola de Chumbo no meio campo, o meia achou Xande livre na esquerda, que com um belo passe encontrou Guilherme livre na área para de cabeça diminuir para 3 x 2 o placar, devolvendo o Cidade Luz para o jogo.

Depois de muito insistir no ataque, principalmente após a volta de Maurício e Thiago ao jogo, o Cidade Luz foi surpreendido em um contra-ataque e sofreu o quarta gol. Porém o time mostrou força mais uma fez e foi pra cima acreditando que poderia reverter o placar, e quase chegou lá. Logo após sofrer o gol, o time foi pra cima a massacrou o Santa Cruz, até que em uma bola que sobrou na área Dekinha fuzilou o goleiro, diminuiu o placar e deu novo ânimo a equipe que lutou muito nos últimos minutos, mas não deu, o placar ficou mesmo em 4 X 3 para os donos da casa.
Apesar da derrota o técnico Ênio Martins saiu de campo animado com a evolução da equipe que confiante em uma vitória no próximo confronto no Campo do Pedreira dia 24 de julho as 10:00.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Pontapé inicial




Desejo dos “grandes” times amadores, as vitórias nos jogos de finais de semana exige um time maduro o suficiente para ultrapassar barreiras técnicas, físicas e psicológicas.

Dificuldade que passa quem inicia uma nova empreitada no futebol. Com um grupo que nunca havia jogado junto, exceto cinco jogadores, o Cidade Luz acabou pagando o preço de um time ainda sem entrosamento e não foi páreo para o melhor futebol do Ferroviário de Armazém.

Não que o Ferroviário tenha tido uma atuação de gala, longe disso. Soube aproveitar as oportunidades que teve. Já o Cidade Luz procurou valorizar a posse de bola, armando triangulações ofensivas bastante interessantes – como as chamadas “pequenas sociedades”, muito comuns no Barcelona de Guardiola – e lançando mão de sua recente vocação ofensiva, o time de Ênio Martins foi, ao menos, atraente aos olhos do público. Nem que por alguns minutos. Prova disso foi o gol feito pelo “lateral” Matheus que foi anulado pelo árbitro em um impedimento duvidoso.

O Jogo: Ferroviário com postura bem ofensiva, no 3-4-1-2, com o ataque se mexendo muito em campo, abrindo espaços para quem vinha de trás; Cidade Luz retrancado no 4-4-2 prometido e cumprido por Ênio, tentava surpreender em contragolpes rápidos, quase sempre puxados por Chumbo e Gabi. Chegava ao ataque pela ponta direita com o atacante Vitor.

O placar final foi de 2x1 para o Ferroviário que imaginava que teria vida bem mais tranquila sobre o novo time da região. Menção ao primeiro gol do time do Cidade Luz feito pelo atacante Pexoko e também pelo primeiro cartão amarelo recebido por Chumbo.

No fim até que o Cidade Luz não se entregou. Já com a desvantagem no placar, o time se soltou mais, parecendo menos tenso. E, com as entradas de Guilherme e Raphael, passou a jogar mais pra frente, organizado, daí em diante, num 4-2-3-1 um tanto quanto inusitado , mas que assustou o Ferroviário nos minutos finais. Não passou disso.
Jogando pra frente nos minutos finais, o Cidade Luz confirma a nova identidade no futebol mundial: um time cada vez mais ofensivo. E forte. Um time que pode chegar longe.